O PTN não nasceu ontem, tampouco de um dia para o outro. Surgiu na esteira de uma série de garantias dos trabalhadores, de conquistas do trabalhismo.
Com a dificuldade de o PTB contemplar todas as aspirações trabalhistas, novos grupos, livres dos vícios que marcavam o PTB, criaram novas legendas, mais arejadas e sem o compromisso com o velho peleguismo e com práticas fisiológicas. Getúlio Vargas, o grande guia do trabalhismo no Brasil, estimulava essas forças que difundiam os ideais da classe trabalhadora, dos assalariados.
1930 - A Revolução de outubro que entronizou Getulio no poder veio a reformular os costumes políticos e refazer a linguagem administrativa. A Getúlio devemos o voto secreto, o voto feminino, o Ministério do Trabalho, Educação e Saúde, a carteira de trabalho, o salário mínimo, as férias remuneradas, a aposentadoria, a jornada diária de oito horas, as garantias para o menor e para a mulher trabalhadora e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE). Antes da chegada de Vargas ao poder, a questão social era vista pelos poderosos de então como "caso de polícia".
O presidente Getúlio Vargas foi a persona política mais marcante da história do país. O gaúcho de São Borja redescobriu o Brasil. Antes dele, o país era uma grande fazenda, essencialmente agrário, não-industrializado, e apenas exportava produtos de sobremesa: café, banana e cacau, ou seja, competitividade zero.
1941 - A Usina de Volta Redonda, outra realização da Era Vargas, tornou o Brasil o 6º. maior produto de aço do mundo.
1942 - Companhia Vale do Rio Doce, outro legado do período getulista, que produzia o ferro.
1945 - Companhia Hidrelétrica do São Francisco. O antigo PTN sempre exaltou esse patrimônio do Estado brasileiro, porque sempre inscreveu no seu programa que os recursos estratégicos fazem a força de uma nação.
0 comentários:
Postar um comentário